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Confira uma lista top com 5 filmes jurídicos dos últimos anos que você precisa conhecer

CONFIRA UMA LISTA TOP COM 5 FILMES JURÍDICOS DOS ÚLTIMOS ANOS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER


Nós já indicamos os melhores dramas de tribunal clássicos e os personagens de séries jurídicas que você pode se inspirar. Agora, nós iremos lhe apresentar outros bons longas de tribunal para a sua sessão de cinema em casa no fim de semana. Pegue a pipoca, o refrigerante, chame a família, e vamos lá:

1-) O Exorcismo de Emily Rose (2005)

Para quem gosta de filmes um pouco mais apavorantes, O Exorcismo de Emily Rose é a pedida certa. Ele é uma mistura de filme de terror e drama de tribunal, e conta a história da jovem do título (Jennifer Carpenter), que se muda do pequeno sítio onde viveu para cursar a faculdade. Lá, porém, ela começa a ser atormentada por possessões demoníacas, e é o sacerdote de sua paróquia, o padre Richard Moore (Tom Wilkinson), que deve fazer o exorcismo. Entretanto, a garota morre durante o ritual (não é spoiler, pessoal, isto é mostrado em flashbacks), e o padre é preso, acusado de assassinato. Cabe, então, à cética, porém dedicada, advogada Erin Bruner (Laura Linney), defendê-lo – e, contrariando todas as suas crenças, provar que, de fato, haviam forças ocultas agindo contra Emily.
Misturando o embate entre religião e ciência, que se dá nos tribunais, com tensas cenas de possessão (no melhor estilo do clássico O Exorcista), esse longa é, ao mesmo tempo, um drama jurídico intrigante e um apavorante filme de horror. Lembre-se de assisti-lo à noite, no escuro, para a experiência ser ainda melhor.

2-) O Poder e a Lei (2011)


Estrelado por Matthew McConaughey, este thriller conta a história de Mick Haller, um advogado de defesa criminal de Los Angeles bastante incomum: seu escritório é o banco traseiro de seu veículo, um carro Lincoln. Separado de sua ex-esposa, a promotora Maggie (Marisa Tomei), ele ganha a vida cuidando de pequenos casos, até que, um dia, Haller é escolhido para defender o jovem milionário Louis Rolet (Ryan Phillipe) de uma acusação de assassinato. Além do complicado caso, Haller logo descobre que seu cliente é uma figura arrogante e manipuladora, que pode estar escondendo a verdade.
Aclamado pela crítica especializada, O Poder e a Lei é um tenso drama, impulsionado pela grande atuação de McConaughey, vivendo aqui a versão em carne e osso do famoso advogado literário criado pelo escritor Michael Connely. Vale a pena ser descoberto por todos que apreciam um bom filme para adultos.

3-) A Maior Luta de Muhammad Ali (2013)


Este telefilme, exibido nos EUA e no Brasil pela HBO, conta a história do boxeador Cassius Clay, que se converteu ao islamismo em 1967 e, com isso, mudou seu nome para Muhammad Ali e se recusou a participar do conflito no Vietnã. Como o serviço militar era obrigatório nos Estados Unidos da época, Ali foi proibido de lutar boxe no país, e ainda se tornou réu de um caso que chega à Suprema Corte. Lá, os juízes devem decidir o seu destino, mesmo influenciados pela política empregada por Richard Nixon.
Para manter o realismo da situação, o diretor Stephen Frears optou por utilizar apenas imagens de arquivo de Ali, sem um ator para representá-lo. O foco, na verdade, está nas discussões legais nos bastidores da Suprema Corte, para decidir o destino do boxeador. O longa mostra o racismo e a desigualdade enfrentados por Ali, bem como a luta dos advogados, que conseguiram impedi-lo de ir para a prisão.

4-) O Juiz (2014)


Este comovente drama não apenas mostra profissionais do Direito em ação no tribunal. Ele também prova que mesmo os mais conceituados juízes e advogados são pessoas comuns, que sofrem com problemas familiares como todas as outras. No caso, a história gira em torno de Hank Palmer (Robert Downey Jr., o “Homem de Ferro” dos filmes da Marvel), um advogado de sucesso em Chicago, que retorna, depois de muitos anos, à pequena cidade em Indiana onde passou sua infância, para o funeral de sua mãe. O problema é que Hank não tem um bom relacionamento com sua família, em especial com seu pai, o juiz “linha-dura” Joseph Palmer (Robert Duvall, indicado ao Oscar por este papel). Depois de alguns momentos tensos, Hank não vê a hora de voltar à cidade grande, onde ele enfrenta uma batalha pela custódia da filha. Porém, Joseph, antes tido como uma das figuras mais poderosas da região, é preso e acusado de assassinato, e a melhor pessoa para defendê-lo é justamente… Hank.
Quem gosta de ver bons embates no tribunal, o longa apresenta o confronto entre o espertalhão Hank (que também está pouco disposto a defender o pai) e o inteligente promotor Dwight Dickham (Billy Bob Thornton). Porém, quem também curte dramas familiares vai se comover com a relação entre Hank e sua família, que prova que não há ferida do passado que não possa ser perdoada.

5-) Grandes Olhos (2014)


Embora a sequência do tribunal, encenada de forma leve e divertida, sirva apenas como clímax desta produção, ela ainda vale ser vista por seu valor histórico sobre a luta de uma mulher por reconhecimento. O longa, dirigido pelo renomado cineasta Tim Burton, conta a história da pintora Margaret Keane (Amy Adams), que, nas décadas de 50 e 60, viu suas pinturas de crianças com olhos enormes fazer imenso sucesso. Porém, apesar de ser ela a responsável pelas imagens, era seu marido Walter (Christoph Waltz) que recebia todo o crédito e o dinheiro. Oprimida, Margaret finalmente consegue fugir e enfrentar Walter no tribunal pelo direito de suas pinturas.
Conhecido por seu trabalho muito particular em filmes como Batman, Edward Mãos de Tesoura e A Noiva Cadáver, Burton realiza aqui uma “dramédia” (mistura de drama e comédia) sobre todas as dificuldades enfrentadas por Keane. Vale por toda a sequência de tribunal, em que o arrogante Walter resolve defender a si mesmo, e pelas atuações de Adams e Waltz, ambos indicados ao Globo de Ouro. Divertido, e ainda instigante.
(Fonte: Blog Juris Correspondente)
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