Pular para o conteúdo principal

O papel essencial da motivação

O PAPEL ESSENCIAL DA MOTIVAÇÃO


Para alcançarmos o sucesso, invariavelmente somos motivados por algo ou alguém. Estou prestes a completar 20 anos de experiência no mercado de trabalho e já vivi momentos interessantes nessa caminhada. Iniciei a carreira como empreendedor aos 17 anos de idade, ao montar uma agência de publicidade com um amigo, essa empreitada durou três anos. Depois disso fui estagiar, programas de trainee, intercâmbio nos EUA e na Espanha, até “cair” no segmento de Executive Search, há 15 anos.
Nesse meio tempo, vi o dólar disparar algumas vezes, a Bolsa ruir outras tantas, crise na Rússia, no México, na China, nos EUA, na Europa, no Brasil então nem se fale... Sabem quem me fez continuar indo em frente e acreditando que tudo daria certo? Eu mesmo!
Muito se discute sobre como motivar times nos dias de hoje. A bem dizer, quero pessoas que se motivem por si só. Quero aquele tipo de profissional que bata no peito e diga: Eu venci porque me superei, porque melhorei e evolui! Alguém que comemore as vitórias na frente do espelho, olhando para sua própria face e sentindo orgulho de si mesmo, alguém que não precise de 200 curtidas na sua foto de rede social para ficar “motivado” ou com melhor auto-estima.
Como CEO, minha tarefa é sim mostrar os valores, premissas e objetivos que nossa empresa deseja seguir, mas se eu não tiver um time que se motive por si só, a tarefa se torna muito mais árdua. Poderei passar o resto da vida tendo que mostrar a eles o porquê de levantar cedo e ir trabalhar.
Carol Dweck, psicóloga por Standford e especialista em motivação e comportamento humano, disserta sobre a importância do reconhecimento pelo esforço e pela inteligência. Quem se esforça, chega mais longe! Agora, que tal se esforçar e ter a inteligência como aliada? O mercado esta cansando de “mini-gênios” que querem revolucionar o mundo, mas que nem se dão ao trabalho de levantar da cadeira para dar uma volta no próprio bairro.
Em geral, somos mais fortes do que pensamos. Somos mais capazes do que nos permitimos. Acontece que, em muitas ocasiões, elementos como insegurança, preciosismo ou conservadorismo nos limita física e mentalmente, evitando que coloquemos novas ideias e ideais em prática.
Lembro que certa vez recebi um feedback de um ex-chefe dizendo que eu não tinha perfil para ser consultor de Executive Search. Aquilo doeu, caiu como uma bomba, demorou para ser digerido, ainda mais por ser inicio de carreira. Mas minha decisão – e determinação – foi provar o contrário. Eu poderia sim vencer nessa carreira. Estudei mais, me dediquei mais, melhorei onde precisava e segui em frente. Hoje sou realizado e atingi um sucesso ainda maior do que poderia imaginar. Não precisei de ninguém batendo no meu ombro e me levantando. Não fiz isso pelos outros, nem mesmo pelo ex-chefe, fiz por mim.
Os reais vencedores se motivam sozinhos. Ou você acha que Ayrton Senna ia treinar em dias de chuva só porque seus pais pediam? Que Steve Jobs buscava apenas a fama? Que Elon Musk e Bill Gates se motivam só porque os acionistas cobram maiores resultados? Que Walt Disney prezava pelo perfeccionismo apenas por vaidade?
Pense o que você quer contar aos seus netos, bisnetos e amigos sobre a carreira (ou carreiras) que teve. Você não vai falar sobre como a empresa criou um programa para te motivar, vai querer narrar como superou as adversidades, como se esforçou e venceu por vontade própria. Jogue para você, não para a torcida!
(Por: Carlos Guilherme Nosé - Fonte: Portal Administradores)
_________________________________________________________

Comentários

Mais visitadas

O que perguntar para a testemunha na Audiência Trabalhista?

O QUE PERGUNTAR PARA A TESTEMUNHA NA AUDIÊNCIA TRABALHISTA? Uma dúvida muito recorrente, que os advogados alunos do meu curso apresentam logo de cara é: “O que perguntar para as testemunhas?” O curioso é que, para eu responder a essa pergunta, de modo a instruir o aluno a saber o que perguntar para a testemunha, eu não preciso nem saber qual é o pedido que está em litígio (horas extras, vínculo de emprego, justa causa, doença profissional etc…), qual parte ele representa na ação (reclamante ou reclamada) e, nem quem convidou a testemunha. Isso porque, para que o advogado saiba o que perguntar para a testemunha, antes, ele precisa saber “qual é o fato controvertido, que a parte que ele representa, detém o ônus probatório”. O objetivo das provas no processo e, testemunha é apenas uma delas, é justamente convencer o Juízo que ocorreu determinado fato, controvertido, capaz de ensejar a condenação ou absolvição de determinado pedido. Qualquer outra fora dessa premissa não jus...

Profissão cobiçada: como está realmente o mercado de trabalho pra quem faz Direito?

PROFISSÃO COBIÇADA: COMO ESTÁ REALMENTE O MERCADO DE TRABALHO PARA QUEM FAZ DIREITO? Descubra onde estão as melhores oportunidades de trabalho para quem quer seguir a carreira de advogado ou jurista! Como está o mercado de trabalho pra quem faz Direito? Direito tornou-se a profissão mais desejada dos brasileiros. As salas de aula deste curso comportam, atualmente, mais de 1000 mil estudantes espalhados por todo o território nacional, de acordo com o Censo do Ensino Superior. As oportunidades de trabalho para quem opta por esta graduação cresceram rapidamente nos últimos anos, o que fez subir ainda mais a procura pelo curso nos vestibulares e processos seletivos que usam a nota do Enem, como Sisu e ProUni. No mesmo passo, aumentou também o número de profissionais na ativa – tornando a concorrência por uma vaga de emprego ainda mais acirrada. Por sorte, o mercado é grande e continua se expandindo, tanto na iniciativa privada quanto no serviço público. O Direito p...

Escreva bem, fale melhor! 60 erros de português muito comuns no mundo do trabalho

ESCREVA BEM, FALE MELHOR! 60 ERROS DE PORTUGUÊS MUITO COMUNS NO MUNDO DO TRABALHO Falar e escrever corretamente é obrigatório para se dar bem em qualquer profissão. Além de ter uma redação bem estruturada, é preciso dominar a norma culta do português para ser admitido em qualquer processo seletivo, manter-se empregado e alçar novas posições hierárquicas. Apesar disso, os tropeços na língua são incrivelmente frequentes no mundo corporativo. E-mails, relatórios, artigos e apresentações estão infestados de erros de ortografia, sintaxe, regência, pontuação e conjugação verbal Para Rosângela Cremaschi, consultora empresarial na RC7 e professora de comunicação na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), a insuficiência da educação de base do brasileiro faz com que muita gente ingresse no mercado de trabalho com fortes dúvidas sobre o próprio idioma. Quanto mais alto o cargo, piores são os efeitos dos “tropeços” para a imagem do profissional, diz Reinaldo Passadori, presid...