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Estudante, conheça ótimas técnicas de estudo muito incomuns, porém bastante eficientes

ESTUDANTE, CONHEÇA ÓTIMAS TÉCNICAS DE ESTUDO MUITO INCOMUNS, PORÉM BASTANTE EFICIENTES



Na coluna de hoje proporei algo que pode parecer bastante estranho à primeira vista. São quatro técnicas para você ter um estudo eficiente. Aparentemente, elas são absurdas, mas começam a fazer sentido quando analisadas sob uma ótica crítica. Vamos a elas.
A primeira técnica de estudo é não seguir as técnicas de estudo!Mas, como assim? A partir do momento em que lancei o livro "Como Passar em Provas e Concursos", que acabou dando início a uma nova disciplina, "Como Estudar", surgiram ótimos professores ensinando o mesmo assunto, mas também muitos curiosos e pessoas – muitas das quais com boa intenção – querendo ensinar técnicas, dicas e segredos das quais não têm um conhecimento aprofundado. Resultado: ensinam coisas erradas e acabam prejudicando mais do que ajudando o incauto concurseiro. Então, é preciso ter técnica, mas também é preciso ter muito cuidado com elas!
A recomendação para você se sair bem é simples: personalização! Tão importante quanto ouvir técnicas só de pessoas experientes em concursos é testar o que está sendo dito e ver se realmente funciona para você. Há técnicas que funcionam para todos (motivação, otimização do tempo) e outras, apenas para alguns. Por exemplo, há quem renda mais ouvindo, outro copiando, outro assistindo. Há quem renda mais pela manhã e outros, pela noite. Cada um tem sua compleição e não adianta forçar. Descubra como você rende melhor e que técnicas são mais úteis. E lembre-se: algumas coisas funcionam para todo mundo, como organização, dedicação, muito treino, fazer revisões periódicas da matéria e estudar com silêncio ou música clássica --jamais com outras músicas, com pressa ou pensando em outras tarefas.
Enfim, não siga as técnicas dos outros. Teste-as e, se funcionarem, elas passarão a ser as suas técnicas. Também não tente ficar seguindo 300 técnicas. Vá devagar, melhorando aos poucos. A direção correta é mais importante que a velocidade.
Outra técnica que funciona é estudar entre 50 a 80 minutos e descansar entre 10 a 15 minutos (sua resistência aumenta com o tempo, mas faça sempre os intervalos). E, claro, prestar atenção nas aulas e nas dicas dos professores e responder questões de vestibulares ou concursos anteriores.
Conselho errado muito comum: "a pessoa que não estudar X horas não passa". É errado porque o estudo vale mais pela qualidade do que pela quantidade e porque, com revisões periódicas e técnicas de memorização, a pessoa que tem menos tempo para estudar também consegue aprender e passar. Não adianta ficar exausto de estudar e não conseguir apreender nenhum conhecimento.
A segunda técnica de estudo é... não estudar é estudar! Ok, parou, parou, parou... não ache que sem estudar você terá sucesso nem pegue essa frase e vá para a praia sem culpa. Não, a ideia não é essa. Existem duas coisas que farão muita diferença.
1ª - Quando você está descansando ou fazendo outras atividades, seja de lazer ou dormir, você não está estudando, mas isso pode aumentar sua produtividade no estudo.
2ª - Para render mais no estudo, você precisa estar "presente" naquilo que está fazendo.
A fixação da memória ocorre durante o sono profundo. Por isso, é importante ter um bom sono. Relaxar e... dormir! Nada de ficar repensando em todas as coisas que aconteceram ou deixaram de acontecer ao longo do dia, nada de ficar pensando, na véspera, na matéria e na prova. Também não vale ficar zapeando a TV até cansar. Hora de dormir é hora de dormir. Claro que você não pode usar a importância do sono como uma desculpa para dormir demais, mas não dormir o mínimo necessário vai, com certeza, prejudicar o aprendizado.
Já os momentos de lazer fazem a pessoa recuperar suas energias, relaxar, "recarregar a pilha". Eles também não devem ter carga horária exagerada, mas são essenciais. Uma das técnicas é estudar seis dias e descansar um. Um bom lazer é a atividade física já que exercícios aumentam a oxigenação do cérebro, a disposição e melhoram o humor.
A terceira técnica é saber que o conteúdo da prova não reprova ninguém! Isso mesmo! Os concursos e vestibulares dizem tudo o que vai cair na prova e não faltam ótimos professores, cursos e livros ensinando a matéria. O que reprova mesmo é a incapacidade de organização e de ter método de estudo. Ou seja, quem reprova você é você!
Se listar as coisas que mais atrapalham seu estudo, você verá que as dificuldades pessoais, como preguiça, medo e desorganização, e circunstanciais, como as relacionadas aos amigos, família e trabalho são o que realmente atrapalham na hora do estudo. A pessoa que aprende a administrar seu tempo, amizades, telefonemas, lazer e ansiedade irá conseguir estudar bastante, e bem. Estudo é uma questão de organização, qualidade e administração do tempo. Aprenda a fazer isso e você não será reprovado. Ser aprovado é uma questão de tempo para quem aprendeu a estudar e a fazer provas.
Por fim, saber a matéria não adianta! Mas, como assim? Bem, é preciso saber a matéria, claro, mas também é preciso saber transmitir a matéria para a prova! Muitos são aqueles que estudam e aprendem, mas, como não treinam fazendo simulados, provas anteriores e concursos/vestibulares reais, não sabem passar o conhecimento para o papel. E, se você não passar o que sabe para o examinador, ele vai achar que você não sabe.
Imagine uma pessoa com um caminhão-pipa cheio de água para matar a sede de uma multidão, mas com apenas um canudinho para tirá-la de lá. Não adianta ter a matéria toda na cabeça e não ter treinado sobre como fazer as provas, não saber nenhuma técnica de realização de provas. O melhor jeito de aprender as técnicas é fazer simulados e provas anteriores, e aprender a fazer provas "por esporte". Eu ensino várias técnicas de realização de provas no livro e na internet, recomendo que você as conheça melhor. Elas fazem muita diferença.
Espero que a coluna de hoje tenha servido de alerta para atitudes que podem estar prejudicando seus estudos e que você passe a investir mais em técnicas outrora incomuns e inusitadas.
(Fonte: economia uol)

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